Enfim terminei meu terceiro livro do John Green, li 'A culpa é das estrelas', 'Quem e você, Alaska? E 'O teorema Katherine', nessa ordem, furtivamente, nunca li tantos livros de um autor só em tão curto espaço de tempo e sem interrupções e agora sinto que devo ler o último livro que comprei dele 'cidades de papel', não por obrigação social, mas por obrigação pessoal, é o fim legal pra essa paixão descabida por um autor que há 3 meses nem sabia quem era.
Engraçado o fato de que comprei ACEDE por um impulso, como sempre, pela linda capa e por tão boa crítica, não me arrependo, as palavras do John me atacaram e me fizeram pensar em tudo, em mim, passava por um processo delicado e extremamente pessoal e um estranho conseguiu, com suas palavras, atravessar uma muralha de gelo e atingir o ponto, Augustus se tornou uma paixão, Hazel uma amiga, depois Coronel e gordo se sentaram comigo ao redor do lago e ali descobri um pouco mais de mim e a Alaska, bem a Alaska se tornou como um espelho, como uma loucura, como uma Vivi paralela, e agora Hassan, Lindsay e, definitivamente, Colin se tornaram um divisor de águas onde eu aprendi que o entre o agora e o futuro há um tempo onde eu posso renascer e ser quem eu quiser ser quantas vezes eu quiser, eu posso isso, eu tenho esse poder sobre mim e isso me faz acreditar tanto, me faz ter coragem, todos esses livros me ajudaram a ter coragem, coragem de sair e olhar de fora, olhar quem eu sou, como estou e como quero estar. Me ajudaram a tomar uma decisão e continuar a cada passo me decidir, sem imposição, só com coragem de seguir por onde eu preciso seguir.
"Você tem a importância do que você considera importante"
E quando fui fechar o livro me deparei com a dedicatória da minha grande amiga que me deu o livro e que dizia:
"Obrigada por me salvar de mim mesma"
Na verdade quem vem me salvando é ela, quem tem me salvado são as palavras, tem sido o John, e na verdade, tem sido Deus através deles, mas voltando ao lado humano de falar, o John tem sido como um mentor, realmente um salvador de mim mesma, e eu espero nunca dizer isso pra ele, assim como espero nunca dizer a JK que foi graças a ela que fui seduzida ao mundo mágico da leitura, nem dizer ao 1D que eles salvam minha vida constantemente com seu exemplo e suas músicas, muito menos dizer ao OTM que meus dias são infinitamentes mais lúdicos e ao mesmo tempo reais depois que os conheci, nem ao Ed que eu sou uma pessoa melhor depois que ele entrou na minha vida. Espero, sinceramente, nunca dizer nada disso a eles porque isso tudo é importante pra mim, eu mudei, eu sou melhor depois que eles entraram na minha vida, mas eu sou melhor porque me permiti mudar e isso é grande, enorme, mas pra mim, eles não precisam saber, quem precisa saber sou eu.
E como quando a gente faz algo bom pra alguém sem que ela precise saber, como, por exemplo rezar ou jejuar por ela, é babaquice contar, perde todo o valor do ato, então quando fazem bem pra mim, as vezes eu prefiro silenciar e agradecer a Deus por essas pessoas e pedir que assim como eles me fizeram bem, o façam a outros e que outros façam a eles tão bem quanto o possível.
É assim, agora é assim, mas há um intervalo, e talvez eu mude de opinião, quem sabe?
:)
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
As palavras que salvam
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